Você já ouviu falar de impetigo?

O impetigo é uma doença de pele contagiosa que acomete principalmente crianças, sendo necessária a intervenção terapêutica para evitar consequências clínicas indesejáveis, como o alastramento do distúrbio.
Além disso, os pacientes acometidos pela doença possuem limitações na vida diária, além de serem potencialmente contaminantes para outras pessoas por meio do contato direto ou indireto.
Quer saber mais sobre essa doença? Então, fique por aqui e conheça as principais características!

Afinal, o que é impetigo?

Trata-se de uma doença de pele causada primordialmente pela bactéria Stafilococos aureus, formando pústulas ao redor da boca podendo se disseminar para o queixo e outras regiões da face.
Devido às condições de proliferação e propagação dessa bactéria, a incidência da doença aumenta em períodos de tempo quente e úmido, além da população mais vulnerável, como crianças entre dois e seis anos com baixa imunidade, dentre outros fatores.
O impetigo pode se diferenciar em dois tipos: bolhoso e não bolhoso. No primeiro caso, são observadas pequenas vesículas flácidas com líquido transparente, com base avermelhada e brilhantes.
O impetigo não bolhoso (crostots) pode surgir de uma picada de inseto ou qualquer ulceração superficial, e manifesta-se com lesões ao redor do nariz, boca, podendo gerar inchaço nos linfonodos.

Quais são as formas de tratamento do impetigo?

As principais orientações para tratamento do impetigo é manter as lesões íntegras, evitando a perfuração e o local mais infectado. Sendo assim, a lavagem com água e sabão antisséptico é recomendada.
Alguns profissionais de saúde aconselham a remoção das crostas e secreções por meio de compressas de água ou soluções antissépticas como o permanganato de potássio.
Porém, se o paciente apresentar febre, linfonodos lamentados, faringite associada, infecções próximas à boca ou couro cabeludo ou inúmeras pústulas, o tratamento sistêmico deve ser instituído.
Nele se incluem, além das pomadas para as regiões afetadas, o uso de penicilina, cefalosporinas ou eritromicina que são adquiridas e administradas mediante prescrição médica.

Quais são as medidas de prevenção para prevenir o impetigo?

Como se trata de uma doença contagiosa é essencial higienizar e fazer assepsia de todos os objetos que o paciente mantiver contato. Além disso, evitar tocar nas vesículas ou ficar muito próximo desse indivíduo.
Para não haver contaminação entre crianças é fundamental passar um pano embebido com álcool 70% em todos os brinquedos utilizados e evitar mantê-las no mesmo local, mesmo após o início do tratamento.
Também é fundamental trocar diariamente as roupas de cama e toalhas, deixar as unhas bem curtas e lavar as mãos com sabonete líquido antisséptico e usar papel absorvente para evitar deixar resíduos microbianos nas toalhas.
O impetigo é uma doença de pele contagiosa que pode ser diagnosticada facilmente por meio do padrão de lesões ou vesículas apresentadas pelos pacientes. No entanto, as estratégias terapêuticas, bem como as medidas de prevenção devem ser seguidas corretamente para evitar contaminação de outros indivíduos.
Além disso, também é fundamental que após o diagnóstico, o paciente se oriente com o farmacêutico, para fornecer orientações sobre o modo de aplicação das pomadas ou os riscos de reações adversas em casos de administração parenteral de antibióticos.
Escrito por: Dr. Niraldo Paulino
Fonte:http://blogdopaciente.com.br/voce-ja-ouviu-falar-de-impetigo/?utm_campaign=e-sante_news_29&utm_medium=email&utm_source=RD+Station












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